sábado, 17 de novembro de 2012

DOCE PERSEVERANÇA





Milton S. Hershey nasceu em 13 de setembro de 1857, na zona rural da Pensilvânia. Seu pai era um sonhador, mas não tinha perseverança, quando o projeto em que estava trabalhando falia, mudava-se de cidade e começava um outro negócio. As viagens constantes prejudicaram os estudos do garoto, que abandonou a escola sem concluir o ensino fundamental. Sua mãe, no entanto, lhe influenciou positivamente, ensinando ao único filho a importância de ser dizimista fiel, obedecer a Deus e perseverar.

Após trabalhar como empregado, Milton decidiu tornar-se empresário, investindo em uma fábrica de caramelos. O negócio faliu, mas ele tentou novamente. A empresa quebrou mais uma vez. Sem dinheiro e credibilidade, ele não se abateu. Lembrou-se do que aprendera com sua mãe e insistiu em seu sonho. Desta vez, conseguiu bons contratos e prosperou. Em uma visita à World's Columbian Exposition de 1893, deparou-se com uma máquina alemã de fazer chocolates. Ficou fascinado. Decidiu comprá-la e fazer coberturas de chocolate em seus caramelos.

Com o sucesso, Milton teve a ideia de fabricar barras de chocolate ao leite. Mas havia um pequeno problema: ninguém sabia como fazer isso. Naquela época, era um produto de luxo, caríssimo, feito na suíça, cuja fórmula era mantida em segredo. Hershey não se abalou, estava determinado a desenvolver uma fórmula para popularizar essa iguaria. Foi visto como louco, mas sua determinação fez com que o sucesso fosse inevitável. Sem seus esforços (feitos pelo método de tentativa e erro), eu e você provavelmente nunca teríamos provado essa maravilha.

Milton vendeu sua fábrica de caramelos e construiu a fábrica de chocolates Hershey’s, na cidade em que nasceu, cercada de fazendas de leite. Quando se casou, teve em sua esposa Catherine (Kitty) uma grande companheira de viagens, sonhos e projetos. Não tiveram filhos, mas Kitty teve a ideia de fazer uma escola para órfãos, e assim, proporcionar um futuro àqueles que não tinham pais. Como ele mesmo não concluíra seus estudos, abraçou a ideia com entusiasmo.

Ao contrário da maioria dos empresários da época, Milton entendeu que empregados com boa qualidade de vida produziriam melhor. Construiu para eles uma cidade completa: com banco, lojas, casas, escolas, parque e até zoológico! Com a morte de Kitty, Hershey resolveu doar sua fortuna para os projetos filantrópicos que fizeram juntos, e continuou a colocar em prática os sonhos que tinham, de dar uma oportunidade aos menos favorecidos.

Durante a crise mundial chamada de Grande Depressão, Hershey conseguiu prosperar e não apenas evitou demissões como também contratou novos funcionários e aumentou a autoestima dos que já trabalhavam com ele. Ficou conhecido por colocar a qualidade dos produtos e bem estar dos funcionários à frente dos lucros e tornou-se o maior fabricante de chocolates do mundo. Hoje, a empresa é controlada pela Fundação Hershey e sustenta a escola, que cresceu e oferece educação gratuita, capacitação profissional, habitação, vestuário, sustento, saúde e aconselhamento para mais de 1.100 meninos e meninas. A Hershey Town continua a receber turistas e Milton é visto até hoje como um gênio, exemplo de perseverança, honestidade e ética, com um profundo amor pela humanidade.

Uma curiosidade: Durante uma de suas viagens pela Europa, Hershey comprou uma passagem para a viagem inaugural de um imponente navio para os Estados Unidos. No entanto, em abril de 1912, na época do embarque, Kitty ficou doente, e Milton cancelou a passagem. O navio era o Titanic, e Hershey se salvou de uma das maiores tragédias do início do século XX. Visto como um homem de sorte, Hershey sabia que o que ele tinha era a proteção de Deus, por causa de sua fidelidade.

Vanessa Lampert

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Qual a chance de sair do inferno ?




Ninguém foi ou vai para o inferno pela vontade de Deus. Ao contrário, Deus tem feito de tudo para impedir os seres humanos de chegarem lá.


Pouca gente sabe que o inferno é morada da injustiça. Tudo o que é injusto é pecado e tudo o que é pecado é injusto.


Deus é Justiça e, portanto, não poderia criar a injustiça ou a sua morada.


A rebelião contra a Justiça levou o mal a ser expulso do Lugar Santo ou Lugar da Justiça. Uma vez expulso, o mal criou sua própria habitação, cujo nome é inferno.


Quem são os seus habitantes?

Satanás, seus demônios e todos os seres injustos. Todos os que morrem na injustiça ou no pecado vão direto para o lugar da injustiça ou lugar do pecado: o inferno.

Qual a chance dos que estão no inferno serem resgatados e salvos?

Absolutamente, nenhuma.
Como está escrito: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo...” Hebreus 9.27

Qual a única chance de os vivos não irem para lá, já que todos pecaram?

Quando o pecador, antes de morrer, reconhece Jesus como Único Senhor e Salvador pela fé, e além disso, vive em obediência à Sua Palavra, então ele é justificado. Ou seja, é perdoado e tem o seu nome escrito no Livro da Vida.
Afinal de contas, no Santo Lugar de Deus, os céus, não pode haver ninguém culpado, ninguém injusto…

“Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos.” Lucas 16.25


À primeira vista, a interpretação do texto dá a entender que os sofredores na Terra serão premiados com a salvação, e os premiados na Terra serão punidos no inferno. Mas não é.


Esse rico foi para o inferno porque viveu confiando na sua riqueza, não fez caso da fé abraâmica e desprezou a Lei (Justiça) de Deus, embora tivesse conhecimento dela. Ele sabia da história de Abraão e, consequentemente, do seu Deus.


Ser rico não significa ser injusto. Há ricos justos, assim como há pobres injustos.


O fato é que as riquezas podem contribuir para o bem ou para o mal; para salvação ou perdição. Depende da cabeça de cada um.


Abraão, Isaque, Jacó e todos os heróis da fé do passado foram ricos. Nem por isso perderam o relacionamento com Deus.

Jesus ensina que onde está o tesouro, aí estará também o coração. Mateus 6.21
O perigo das riquezas é apoiar o coração nelas. Aliás, o coração não deve estar em nada e em ninguém, a não ser no Senhor Jesus Cristo. A razão desse rico ter ido para o inferno é porque seu coração confiava na sua riqueza.

“Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas Me agrado, diz o SENHOR.” Jeremias 9.23,24


sábado, 27 de outubro de 2012

Os bons OLHOS





“São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas.” Lucas 11.34

No Reino do diabo, a primeira impressão é a que fica. No Reino de Deus, eu aprendi que a última impressão é a que fica.

Existem pessoas que cometem poucos erros para que sejam sentenciadas como monstros. Como também existem pessoas que têm poucas virtudes para que sejam consideradas santas e perfeitas.
Portanto, não nos precipitemos, nem com os erros, nem com as virtudes e muito menos com as informações!

Vamos deixar o tempo mostrar quem são, verdadeiramente, as pessoas que estão ao nosso redor.
Devemos ter bons olhos para com todos e deixar que Deus trabalhe, pois, como alguém enganará Aquele que não pode ser enganado?

Algumas coisas não possuem um adversário à altura, são elas: o tempo, a morte do corpo e a volta de Jesus.

Deus os abençoe
Bispo Guaracy Santos

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A fe Amor Bandidos






Fé e amor parecem ser as palavras mais usadas no mundo.
Entretanto, poucas pessoas as têm vivido em sua realidade.
A falta de discernimento tem levado muitos a sofrer e até perder a vida por elas.

Quando se fala em fé a mente humana logo a associa com alguma religião.

Esta é a fé natural, indiferente e apática à ética cristã.
Não tem responsabilidades com a disciplina ou justiça.

A fé religiosa vive na base da paixão, dos sentimentos ou do coração.

Não raciocina, não medita, não avalia, enfim, caminha de acordo com as circunstâncias.

Que tipo de fé é essa que promove a desordem social?


Na contramão da fé natural, existe a fé sobrenatural. Fé associada à obediência. Obediência às Leis, aos mandamentos ou à disciplina do Deus de Abraão.


Fé que envolve compromissos e responsabilidades com tudo o que é justo.

É ordeira e envolve sacrifícios pessoais.

Tratando-se de amor também não é diferente.

Tratam-no de forma vulgar, associando-o a sentimentos fúteis e vãos.

Por questão de engano ou falta de discernimento, as pessoas entregam-se a paixões desenfreadas crendo que é amor.

Como a fé natural, assim é esse tipo de amor.
Só presta para desgraçar ainda mais o ser humano.

O relacionamento extraconjugal pode ser considerado expressão de puro amor?

Que tipo de amor é esse que promove traição, ódio e morte?
Só se for o amor satânico.

O princípio do autêntico e puro amor é que ele jamais acaba.

Vai muito além de sentimentos ou experiências sexuais.

É celestial, como diz o texto sagrado:

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se orgulha, não é arrogante, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba…” I Coríntios 13.4-8